No segundo semetre do ano passado, frequentei a oficina literária do José Castello, em Curitiba. Era uma loucura: às quintas, tomava um ônibus ao meio-dia, chegava lá às 18:15, ia para o encontro - que começava às 19:00. Às 21 horas, voltava para a Rodoviária, onde tomava o ônibus das 23:30 de volta para São Paulo. Às 5:30 do dia seguinte, já sexta-feira, desembarcava na rodoviária, em São Paulo. Essa foi a rotina por dois meses e meio. Depois disso não aguentei mais o cansaço.
Não durmo em ônibus. A ida era o paraíso porque ia lendo. Na volta, de olhos fechados, sonhava com que o Castello havia comentado.
Os exercícios deviam ser textos pequenos. Comecei a escrever - ou tentei escrever - contos. Como esse aí embaixo, o Pocotó.
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Um comentário:
Meu deus ! que horários ! Isso é amor à literatura !
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