quinta-feira, 12 de julho de 2007

e se

E se fosse verdade...
Esta noite sonhei com um grande texto. Não em tamanho, mas em valor, qualidade. Conciso, enxuto, eloqüente, perfeito. Daqueles que me tornariam “A Revelação”. O “Texto”, o “LIVRO”. ESCRITURA. Aquelas palavras que procuro desde que aprendi a ler, aquele mesmo texto que contém a chave, a senha para a realização de todas as verdades. Ele me foi repetido duas vezes, escrito direto no computador e publicado no meu novo blog. Começava com um número, 113. Alguma semelhança com um salmo? Uma voz o ditou e depois declamou ao fundo, enquanto eu o via impresso na tela.
Acordei: em um primeiro segundo lembrei-me, para depois esquecer. Saturno comendo seus filhos. Aquilo em um átimo tornado consciência e jogado de novo no esquecimento.
O primeiro parágrafo de um futuro romance foi recebido em sonho. Esse consegui escrever em um dos meus cadernos.
Mas o texto desta noite eu perdi. Penitenciei-me por não ter nada para escrever ao lado da cama. Até nisso eu preciso pensar? Não posso ir só para cama e dormir? Por outro lado, perder ESSE TEXTO?
Pode ter sido um mal entendido. Uma ilusão. Vivo me iludindo. Um falso sinal. E não uma inspiração.
A soma de 113 é 5, o número do humano (cinco dedos, cinco sentidos, aquela estrela formada pelo homem de braços abertos), não o do divino.

4 comentários:

André de Leones disse...

Olá, Eugenia.

Bem-vinda de volta!

Abraços.

Horvallis disse...

Estranha coisa, esses sonhos. Pensei nisso nesta manhã, porque acordei no meio de um sonho onde estava lendo uma revista, e via as imagens muito precisamente, e texto lido também era muito preciso e fazia sentido. Essa precisão nos detalhes me impressionou muito, dai essa pergunta : donde tudo isso vem ?
Beijos

Dridier disse...

Nossa, Eugênia, isso acontece comigo também...sonho com textos, frases, acordo cantando músicas oníricas...e um segundo depois tudo se desmancha no ar...beijos

i disse...

Já sonhei com coisas assim várias vezes. Não só texto: uma vez, sonhei que compunha a música mais linda de todos os tempos. Depois, sonhei que era escultor. Sem estudar, nem nada, só começava a quebrar uma pedra e virava uma coisa linda... Preciso dormir mais!